10. Embelezam esses deuses de madeira, ouro e prata com vestuário, como se fossem pessoas; no entanto, não se podem proteger da ferrugem e das traças.
11. Mesmo que estejam vestidas de roupas de púrpura, essas imagens ficam cobertas de pó do templo, e é preciso alguém tirar o pó das suas caras.
12. Um dos ídolos está com um cetro na mão, como se fosse juiz sobre uma província, mas não tem poder para condenar à morte alguém quem o ofende.
13. Outro segura uma espada na mão direita e um machado na outra mão, mas não pode defender-se de soldados inimigos nem de ladrões.
14. Tudo isso prova que os ídolos não são deuses verdadeiros; portanto, não tenham medo deles.
15. Tal como os instrumentos feitos por mão humana se quebram e perdem a utilidade, assim são esses deuses, colocados nos seus templos.
16. Os seus olhos cobrem-se de pó, que é levantado pelos pés de quem entra no templo.
17. Do mesmo modo que se tranca a cela da prisão para um homem condenado à morte, por ter ofendido o rei, os sacerdotes protegem o templo com portas pesadas, fechaduras e trancas, para impedir os ladrões de o pilhar.