3. Joás ficou escondido com os seus protetores no templo do Senhor, durante seis anos, enquanto durou o reinado de Atália.
4. No sétimo ano, o sacerdote Joiadá mandou chamar os capitães dos cários e os soldados da guarda real e os do palácio e disse-lhes para irem ao templo; fez um acordo com eles e juraram cumpri-lo. Mostrou-lhes o príncipe Joás, filho do rei Acazias
5. e deu-lhes estas ordens: «Quando entrarem de serviço no sábado, um terço de vós ficará de guarda ao palácio,
6. o outro terço guardará a porta de Sur e o outro terço ficará de guarda na porta que está por detrás dos outros guardas. Assim guardarão por turnos o palácio.
7. Os dois grupos que saem de serviço no sábado ficarão de guarda ao templo do Senhor, para protegerem o rei.
8. Guardarão o rei Joás de espadas desembainhadas e irão para onde ele for. Quem tentar passar pelas fileiras da guarda, matem-no.»
9. Os comandantes obedeceram às instruções de Joiadá e cada um lhe apresentou os guardas ao seu comando, que saíam de serviço no sábado e os que estavam de serviço.
10. O sacerdote Joiadá deu-lhes as lanças e os escudos do rei David, que se encontravam no templo do Senhor.
11. Os guardas colocaram-se em semicírculo, de espadas desembainhadas, na frente do altar e do templo, de norte a sul, para protegerem o rei.
12. Então Joiadá fez sair Joás, colocou-lhe a coroa na cabeça e entregou-lhe o documento da aliança. Joás foi então consagrado com óleo na cabeça e proclamado rei. O povo bateu palmas e gritou: «Viva o rei!»
13. Quando a rainha Atália ouviu as aclamações dos guardas e do povo, foi ao templo por entre o povo.
14. Viu lá o novo rei, de pé junto à coluna, como era costume. A seu lado, estavam os oficiais e os tocadores de trombeta, enquanto o povo manifestava a sua alegria ao toque das trombetas. Atália rasgou os seus vestidos indignada e gritou: «Traição! Traição!»