20. lembrou-lhes também a batalha contra os gálatas, na Babilónia, em que um número total dos que nela se envolveram foi de oito mil, juntamente com um exército de quatro mil macedónios, e em que, estando estes em dificuldades, os oito mil destruíram cento e vinte mil inimigos, graças à ajuda do céu, e obtiveram um copioso saque.
21. Após ter, com estas palavras, suscitado nos seus homens coragem e predisposição para morrerem pelas leis e pela sua pátria, dividiu o exército em quatro grupos,
22. pôs cada um dos seus irmãos, Simão, José e Jónatas, no comando de uma divisão, colocando sobre as suas ordens mil e quinhentos homens,
23. e mandou Eleazar ler em voz alta o Livro Sagrado. Deu-lhes como grito de guerra «com a ajuda de Deus», e, pondo-se ele próprio à frente da primeira divisão, atacou Nicanor.
24. Com o Todo-Poderoso como seu aliado, massacraram mais de nove mil inimigos, feriram e mutilaram a maioria dos homens de Nicanor e a todos puseram em fuga.
25. Apoderam-se do dinheiro dos que tinham vindo para os comprar como escravos. Depois de os perseguirem durante muito tempo, regressaram, porque já estava a ficar tarde,
26. pois era a véspera do sábado e, por isso, não se estenderam mais na perseguição.
27. Depois que recolheram as armas e os despojos dos inimigos, celebraram o sábado, louvaram o Senhor, agradeceram-lhe muito porque os tinha salvado naquele dia e por ter começado a mostrar a sua misericórdia para com eles.
28. Depois do sábado, deram uma parte dos despojos às vítimas de perseguição, às viúvas e aos órfãos; o resto, repartiram entre si e os seus filhos.
29. Posto isto, oraram em conjunto, pedindo ao Senhor misericordioso que se reconciliasse completamente com os seus servos.