13. Mas Heliodoro, em virtude das ordens recebidas do rei, insistiu perentoriamente que esses bens deveriam ser confiscados para o tesouro do real.
14. No dia marcado, Heliodoro entrou no templo para fazer um inventário das riquezas existentes. Não foi pequena a consternação sentida por toda a cidade.
15. Os sacerdotes, vestindo os seus mantos sacerdotais, curvaram-se diante do altar e pediram ao céu, àquele que fez a lei dos depósitos, que os conservasse intactos para aqueles que os tinham depositado.
16. Quem olhasse para o sumo sacerdote sentiria uma dor no coração, pois a alteração nas cores do seu rosto mostrava a aflição da sua alma.
17. Com efeito, o medo enchia este homem e o seu corpo tremia; e assim, deste modo, era manifesto a quem olhava a dor que tinha dentro do coração.
18. As pessoas saíam precipitadamente das suas casas, para uma oração comum, por causa da iminente profanação do templo.