8. Ainda estavam perto de Jerusalém, quando surgiu um cavaleiro à sua frente, de vestes brancas e empunhando armas de ouro.
9. E todos à uma louvaramos misericordioso Deus e revigoraram as suas almas, ficando prontos para destruir não somente homens, como também animais dos mais selvagens, e até muralhas de ferro.
10. Avançaram em ordem de batalha, com um aliado vindo do céu, pois o Senhor tinha usado de misericórdia para com eles.
11. Como leões, lançaram-se contra os inimigos, mataram onze mil soldados de infantaria e mil e seiscentos de cavalaria e obrigaram todos os outros a fugir.
12. A maioria deles, feridos e sem as suas armas, escapou. O próprio Lísias fugiu vergonhosamente para se salvar.
13. Não sendo desprovido de senso e refletindo sobre o revés que sofrera, entendeu que os hebreus eram invencíveis quando o poderoso Deus lutava por eles.
14. Por isso, enviou-lhes para os convencer a resolver o conflito em todas as condições justas, e por isso insistira com o rei, persuadindo-o a tornar-se amigo deles.
15. Macabeu aceitou tudo quanto Lísias propusera, pensando na conveniência de todos. E tudo o que pediu por escrito a Lísias, a favor dos judeus, o rei lho concedeu.
16. A carta que Lísias escreveu aos judeus era do seguinte teor: «Da parte de Lísias, ao povo judeu, saudações.
17. João e Absalão, os vossos mensageiros, entregaram-me uma carta, com as petições abaixo transcritas, solicitando o meu consentimento para o que nela propunham.
18. Tudo quanto era necessário apresentar ao rei, eu lho fiz saber, e com tudo aquilo que era aceitável ele consentiu.
19. Se, por conseguinte, continuarem a ter boa vontade para com o Estado, quanto ao resto vou esforçar-me por cuidar do vosso bem.
20. Quanto a estes pontos e a outros mais particulares, já dei instruções aos meus embaixadores para os discutirem convosco.