58. Todos transgressores da lei se reuniram. Disseram: «Vejam que Jónatas e os seus soldados estão a viver em paz e confiantes. Vamos aproveitar para trazer Báquides de volta, e numa só noite ele os prenderá a todos.»
59. Foram discutir o assunto com Báquides.
60. Este pôs-se em marcha com um exército enorme e enviou em segredo cartas a todos os seus aliados na Judeia com ordens para que prendessem Jónatas e os seus soldados. Mas não puderam concretizar o plano, pois foi descoberto.
61. Mandaram prender uns cinquenta homens da nação, os chefes da conspiração e mataram-nos.
62. Então Jónatas, Simão e os seus soldados foram a Bet-Basi, que fica no deserto. Reconstruíram as suas ruínas e fortificaram-na.
63. Quando Báquides soube disto, juntou todas as suas tropas e enviou instruções ao que se encontravam na Judeia.
64. Então marchou com o seu exército e acampou em frente de Bet-Basi; construiu máquinas de guerra e atacou a cidade durante muitos dias.
65. Jónatas deixou o seu irmão Simão na cidade e foi com alguns soldados para aquela região.
66. Derrotou Odomera e a sua gente e derrotou também os fasironitas nos seus próprios acampamentos. Começaram a atacá-los e as suas forças cresciam.
67. Simão e os seus soldados saíram da cidade e puseram fogo às máquinas de guerra.
68. Lutaram contra Báquides e esmagaram-no; causaram-lhe um imenso pesar, pois o seu intento e iniciativa haviam falhado.
69. Báquides enfureceu-se com os judeus transgressores da lei que o tinham aconselhado a vir para aquela terra e matou muitos deles. Então resolveu voltar para o seu próprio país.
70. Quando Jónatas soube disto, enviou-lhe mensageiros para fazerem um acordo de paz com ele e tratar da restituição dos prisioneiros de guerra.
71. Báquides concordou e fez o que Jónatas lhe propôs; e jurou que em todos os dias da sua vida jamais planearia fazer-lhe mal.
72. Entregou a Jónatas os prisioneiros que tinha anteriormente feito na terra de Judá, regressou ao seu próprio país e nunca mais voltou àquele território.