43. Quando Báquides soube disso, foi num sábado com um enorme exército até às margens do Jordão.
44. Então Jónatas disse aos seus soldados: «Vamos lutar pelas nossas vidas! A situação de hoje não é como a de antes.
45. Na nossa frente está o inimigo, atrás está o rio Jordão, e dos dois lados estão os pântanos e o mato fechado. Não temos maneira de escapar.
46. Gritem ao céu, pedindo que sejamos salvos das mãos dos nossos inimigos.»
47. A batalha começou, e Jónatas ergueu a mão para desferir um golpe em Báquides, mas este escapou, fugindo para a retaguarda.
48. Então Jónatas e os seus soldados atiraram-se ao Jordão e atravessaram-no a nado para a outra margem; mas os inimigos não os perseguiram.
49. Naquele dia foram mortos uns mil soldados de Báquides.
50. Este voltou para Jerusalém e mandou construir defesas para várias cidades da Judeia: fortalezas de Jericó, Emaús, Bet-Horon, Betel, Timna, Piraton e Téfon.
51. E Báquides colocou em todas elas soldados para se oporem a Israel.
52. Fortificou também as cidades de Bet-Sur e Guézer e a cidadela de Jerusalém, e lá colocou soldados e armazenou mantimentos.
53. Mandou ainda tomar como reféns os filhos dos governantes do país e prendeu-os na cidadela de Jerusalém.
54. No segundo mês do ano cento e cinquenta e três da era grega Alcimo mandou derrubar o muro do pátio interior do santuário e destruir as obras realizadas pelos profetas. Começaram pois a derrubar o muro
55. e, nesse preciso momento, Alcimo teve um ataque e pararam com a destruição. Fechou-se-lhe a boca e ficou paralisado; não conseguia proferir uma só palavra, nem dar ordens relativamente à sua casa.