6. que Lísias, o primeiro que havia atacado com um exército poderoso, tinha fugido dos judeus; que estes estavam agora ainda mais fortes por terem tomado armas, munições e despojos de valor dos exércitos que haviam derrotado;
7. que os judeus tinham derrubado «a abominação», que ele colocara em cima do altar de Jerusalém; que tinham construído muralhas altas ao redor do templo, como havia antes; e que tinham construído muralhas também ao redor de Bet-Sur, uma das cidades do rei Antíoco.
8. Ao ouvir tudo isso, Antíoco ficou tão desesperado e aflito, que caiu de cama doente, com tristeza por nada ter acontecido como queria.
9. Antíoco teve de ficar de cama muitos dias, pois a sua tristeza foi aumentando cada vez mais; e compreendeu que ia morrer.
10. Então chamou todos os seus Amigos e disse-lhes: «Já não consigo dormir; estou aflito e completamente desanimado.
11. E interroguei-me sobre a razão de ter caído em tão grande desgraça e sofrimento, eu que fui tão bondoso e amado no exercício do meu poder!
12. Mas agora lembro-me de todas as coisas más que fiz em Jerusalém. Roubei todos os objetos de prata e de ouro e, sem motivo nenhum, mandei matar os moradores de Judá.
13. Sei que é por causa disso que estou a sofrer todas estas desgraças. E agora vou morrer de tristeza aqui em terra estrangeira.»
14. Antíoco mandou chamar Filipe, que era um dos seus Amigos, e pô-lo como chefe de todo o seu reino.
15. Entregou-lhe a sua coroa, o manto real e o anel-sinete e encarregou-o de educar o seu filho Antíoco e prepará-lo para ser rei.
16. E o rei Antíoco morreu ali, na Pérsia, no ano cento e quarenta e nove da era grega
17. Quando Lísias soube da morte do rei, colocou Antíoco, filho de Antíoco, como rei no lugar do pai e acrescentou ao nome dele o título de Eupátor. Lísias tinha criado Antíoco desde menino.
18. Durante todo este tempo os ocupantes da cidadela de Jerusalém não deixavam os israelitas saírem da área à volta do santuário. Faziam tudo o que era possível para os maltratar e ajudar os pagãos.