11. E interroguei-me sobre a razão de ter caído em tão grande desgraça e sofrimento, eu que fui tão bondoso e amado no exercício do meu poder!
12. Mas agora lembro-me de todas as coisas más que fiz em Jerusalém. Roubei todos os objetos de prata e de ouro e, sem motivo nenhum, mandei matar os moradores de Judá.
13. Sei que é por causa disso que estou a sofrer todas estas desgraças. E agora vou morrer de tristeza aqui em terra estrangeira.»
14. Antíoco mandou chamar Filipe, que era um dos seus Amigos, e pô-lo como chefe de todo o seu reino.
15. Entregou-lhe a sua coroa, o manto real e o anel-sinete e encarregou-o de educar o seu filho Antíoco e prepará-lo para ser rei.
16. E o rei Antíoco morreu ali, na Pérsia, no ano cento e quarenta e nove da era grega
17. Quando Lísias soube da morte do rei, colocou Antíoco, filho de Antíoco, como rei no lugar do pai e acrescentou ao nome dele o título de Eupátor. Lísias tinha criado Antíoco desde menino.
18. Durante todo este tempo os ocupantes da cidadela de Jerusalém não deixavam os israelitas saírem da área à volta do santuário. Faziam tudo o que era possível para os maltratar e ajudar os pagãos.