11. Ptolomeu, filho de Abubos, tinha sido nomeado chefe militar da planície de Jericó. Possuía em grande quantidade prata e ouro
12. porque era genro do sumo sacerdote Simão.
13. O coração encheu-se-lhe de soberba e resolveu apropriar-se do país; planeou uma conspiração contra Simão e os seus filhos com o fim de os eliminar.
14. Ora Simão andava a inspecionar as cidades do país e a prover às suas necessidades. Ele e os seus filhos Matatias e Judas foram a Jericó no décimo primeiro mês, o mês de Sebat, do ano cento e setenta e sete.
15. O filho de Abubos recebeu-os com dissimulação na pequena fortaleza chamada Doc, que ele mesmo tinha construído. Ofereceu-lhes um grande banquete, mas escondendo alguns soldados dentro da fortaleza.
16. Quando Simão e os seus filhos já estavam embriagados, Ptolomeu e os seus homens levantaram-se, tomaram as armas, lançaram-se sobre Simão no salão de banquetes e mataram-no a ele e aos dois filhos, além de mais alguns dos seus servidores.
17. Assim ele cometeu alta traição e pagou o bem com o mal.
18. Ptolomeu escreveu um relatório destes acontecimentos e enviou-o ao rei, para que este lhe enviasse tropas em seu auxílio e também que lhe entregasse as cidades e o país.
19. Enviou outros embaixadores a Guézer para eliminarem João. E endereçou cartas aos comandantes do exército para que se encontrassem com ele, a fim de lhes dar prata, ouro e outros presentes.
20. Enviou ainda outros, com a missão de conquistar Jerusalém e o monte do templo.
21. Mas alguém se lhe antecipou e foi a Guézer informar João que o seu pai e os seus irmãos tinham sido mortos e que também seria morto.
22. Ao ouvir a notícia, João ficou absolutamente fora de si; prendeu os homens que tinham vindo para assassiná-lo e matou-os, pois for informado de que o procuravam assassinar.