36. Durante o seu tempo de vida, as suas mãos foram bem sucedidas em expulsar as nações pagãs do país e também da cidade de David, em Jerusalém, onde tinham construído uma cidadela para seu uso, donde faziam incursões para contaminar toda a área do santuário, atentando gravemente contra a sua pureza.
37. Simão colocou soldados judeus na cidadela, fortificou-a, para proteger o país e a cidade, e aumentou a altura das muralhas de Jerusalém.
38. Por isso, o rei Demétrio confirmou Simão como o sumo sacerdote;
39. nomeou-o também um dos Amigos do Rei e prestou-lhe enormes honras.
40. Pois tinha ouvido dizer que os romanos tratavam os judeus como amigos, aliados e irmãos e que tinham recebido com honra os embaixadores de Simão.
41. Soube ainda que os judeus e os seus sacerdotes acharam por bem resolver que Simão fosse o seu líder e sumo sacerdote para sempre, até surgir um profeta fiel,
42. e fosse o seu chefe militar; que tivesse também o encargo do santuário e que estabelecesse homens responsáveis pelos trabalhos do mesmo, pela governação do país, pelo arsenal e pelas fortalezas.
43. Soube ainda que ele próprio se encarregaria do santuário, que todos lhe obedeceriam e que todos os documentos oficiais seriam por ele assinados e que ele usaria um manto de púrpura e joias de ouro.
44. E não seria permitido a ninguém dentre o povo ou aos sacerdotes rejeitar nenhuma das suas decisões, nem opor-se-lhes, nem convocar uma assembleia sem a sua autorização; nem ainda usar um manto de púrpura ou uma fivela de ouro.
45. E quem transgredisse qualquer destas disposições ou as contestasse incorreria na pena devida.