26. É que ele, os seus irmãos e a casa de seu pai mostraram-se firmes; combateram e expulsaram os inimigos de Israel e garantiram-lhe a liberdade.» Então gravaram uma inscrição em placas de bronze que pregaram em colunas no monte Sião.
27. Segue a reprodução da inscrição: «No dia dezoito de Elul do ano cento e setenta e dois, que é o terceiro ano do governo de Simão, grande sumo sacerdote, em Asaramel,
28. numa grande reunião de sacerdotes, do povo, dos líderes da nação e dos anciãos do país, recebemos a seguinte informação:
29. “Quando se levantaram muitas guerras no nosso país, Simão, filho de Matatias, sacerdote da linhagem de sacerdotes de Joiarib, e os seus irmãos arriscaram a vida lutando contra os inimigos da nação para defenderem o templo e a lei de Moisés, tendo assim trazido grande glória para a nação.
30. Jónatas reuniu a nação e tornou-se sumo sacerdote, tendo-se depois juntado aos seus.
31. Os inimigos fizeram planos para invadirem o país e estender as mãos para se apossarem do templo.
32. Então levantou-se Simão e lutou pelo seu povo. Gastou uma boa parte do seu próprio dinheiro, armou os soldados do seu exército e pagou-lhes salários.
33. Fortificou as cidades da Judeia, incluindo Bet-Sur, na fronteira do país, onde antigamente os inimigos guardavam as suas armas e colocou ali uma guarnição de soldados judeus.
34. Fortificou também Jope, no litoral, e Guézer, na fronteira com o território de Asdod, onde outrora habitaram os inimigos, e aí estabeleceu judeus, provendo-os de tudo o que era necessário para a reconstrução destas cidades.
35. O povo viu a fidelidade de Simão e a glória que se propusera dar à sua nação. Então colocou-o como seu chefe e sumo sacerdote, por causa de todas essas coisas que ele tinha feito e também pela retidão e fidelidade que guardava para com a nação, e porque procurava por todos os meios enaltecer o seu povo.
36. Durante o seu tempo de vida, as suas mãos foram bem sucedidas em expulsar as nações pagãs do país e também da cidade de David, em Jerusalém, onde tinham construído uma cidadela para seu uso, donde faziam incursões para contaminar toda a área do santuário, atentando gravemente contra a sua pureza.
37. Simão colocou soldados judeus na cidadela, fortificou-a, para proteger o país e a cidade, e aumentou a altura das muralhas de Jerusalém.
38. Por isso, o rei Demétrio confirmou Simão como o sumo sacerdote;
39. nomeou-o também um dos Amigos do Rei e prestou-lhe enormes honras.
40. Pois tinha ouvido dizer que os romanos tratavam os judeus como amigos, aliados e irmãos e que tinham recebido com honra os embaixadores de Simão.
41. Soube ainda que os judeus e os seus sacerdotes acharam por bem resolver que Simão fosse o seu líder e sumo sacerdote para sempre, até surgir um profeta fiel,
42. e fosse o seu chefe militar; que tivesse também o encargo do santuário e que estabelecesse homens responsáveis pelos trabalhos do mesmo, pela governação do país, pelo arsenal e pelas fortalezas.