22. Registámos as suas declarações nas atas oficiais da nossa nação, nos seguintes termos: “Numénio, filho de Antíoco, e Antípatro, filho de Jasão, representantes oficiais dos judeus, dirigiram-se a nós no sentido de renovar a sua amizade connosco.
23. E aprouve ao nosso povo recebê-los com honra e colocar nos arquivos públicos uma cópia das suas palavras, para que o povo de Esparta preserve a sua memória. Foi feita uma cópia deste documento para o sumo sacerdote Simão.”»
24. Depois disso, Simão enviou Numénio a Roma com um enorme escudo de ouro, com o peso de quase quatrocentos quilos, para confirmar a aliança com os romanos.
25. Quando o povo soube destes factos perguntou-se: «Como demonstraremos a nossa gratidão a Simão e aos seus filhos?
26. É que ele, os seus irmãos e a casa de seu pai mostraram-se firmes; combateram e expulsaram os inimigos de Israel e garantiram-lhe a liberdade.» Então gravaram uma inscrição em placas de bronze que pregaram em colunas no monte Sião.
27. Segue a reprodução da inscrição: «No dia dezoito de Elul do ano cento e setenta e dois, que é o terceiro ano do governo de Simão, grande sumo sacerdote, em Asaramel,
28. numa grande reunião de sacerdotes, do povo, dos líderes da nação e dos anciãos do país, recebemos a seguinte informação:
29. “Quando se levantaram muitas guerras no nosso país, Simão, filho de Matatias, sacerdote da linhagem de sacerdotes de Joiarib, e os seus irmãos arriscaram a vida lutando contra os inimigos da nação para defenderem o templo e a lei de Moisés, tendo assim trazido grande glória para a nação.
30. Jónatas reuniu a nação e tornou-se sumo sacerdote, tendo-se depois juntado aos seus.
31. Os inimigos fizeram planos para invadirem o país e estender as mãos para se apossarem do templo.