42. e o povo começou a datar os seus documentos e acordos do primeiro ano de Simão, como sumo sacerdote e chefe militar e civil dos judeus.
43. Naquele tempo Simão acampou em frente da cidade de Guézer e fez-lhe cerco com as suas tropas; construiu maquinaria de assalto e levou-a até à cidade, atacou uma das torres de defesa e conquistou-a.
44. Os soldados que estavam na torre de assalto espalharam-se pela cidade, criando uma grande confusão.
45. Os habitantes da cidade, com as esposas e os filhos, subiram para a muralha, rasgaram as suas roupas e começaram a gritar para Simão que lhes estendesse a mão direita em sinal de paz.
46. Disseram: «Não nos trates de acordo com as nossas maldades, mas de acordo com a tua misericórdia.»
47. Simão chegou a acordo com eles e parou as hostilidades; mas expulsou-os da cidade e mandou purificar as casas em que havia ídolos. Assim entrou nela, cantando hinos e canções de louvor.
48. Erradicou toda a impureza e instalou nela homens cumpridores da lei. Fortificou-a e construiu uma casa para si mesmo.
49. Os ocupantes da cidadela de Jerusalém, impedidos de entrar ou sair da região, para comprar ou vender, passaram muita fome e muitos deles tinham já morrido.
50. Clamaram a Simão que aceitasse a paz com um aperto de mão, e ele concordou. Expulsou todos dali e mandou purificar a fortaleza de todas as suas impurezas.
51. E entrou nela no dia vinte e três do segundo mês do ano cento e setenta e um, com louvor e folhas de palmeira, ao som de liras, címbalos e harpas, acompanhados de hinos e canções, pois um inimigo terrível de Israel tinha sido derrotado.
52. Ordenou que todos os anos esse dia fosse festejado com alegria, fortificou o monte do templo, no lado da cidadela, e fixou ali residência, ele e os seus homens.
53. Simão viu que o seu filho João era agora um homem feito, pelo que o estabeleceu como comandante de todas as suas tropas. E João fixou residência em Guézer.