23. Quando chegou perto de Bascama, matou Jónatas e enterrou-o ali mesmo.
24. Entretanto voltou para a sua terra.
25. Simão mandou buscar o corpo do seu irmão Jónatas e enterrou-o em Modin, a cidade dos seus antepassados.
26. Todo o Israel fez por ele um grande luto e chorou-o durante muitos dias.
27. E Simão construiu sobre a sepultura do pai e dos irmãos um monumento alto, que podia ser visto de longe, revestido de pedras polidas de ambos os lados.
28. Construiu também sete pirâmides, face a face uma com outra, para seu pai, sua mãe e seus quatro irmãos.
29. Ao redor delas construiu um conjunto de colunas altas, em cima das quais colocou armas como recordação para a eternidade, e junto destas navios esculpidos, destinados a ser vistos de todos os que viajam pelo mar.
30. Esse mausoléu, que Simão construiu em Modin, pode ser visto ainda hoje.
31. Trífon traiu o jovem rei Antíoco e matou-o.
32. Reinou em seu lugar, cingindo o diadema da Ásia, e trouxe grandes desgraças para o país.
33. Simão reconstruiu as fortalezas da Judeia, fortificou-as de altas torres de vigia, muralhas fortes e portões com trancas; e armazenou mantimentos nessas fortalezas.
34. Escolheu alguns homens e enviou-os ao rei Demétrio, a fim de pedir uma amnistia fiscal ao país, pois Trífon mais não fazia senão pilhar.
35. Em resposta a esta solicitação, Demétrio escreveu esta carta a Simão:
36. «O rei Demétrio envia saudações a Simão, o sumo sacerdote e Amigo de Reis, e também aos anciãos e ao povo judeu.
37. Recebemos a coroa de ouro e o ramo de palmeira que nos mandaram e estamos prontos a estabelecer uma paz duradoura convosco e escrever aos nossos funcionários no sentido de vos concederem a amnistia fiscal.
38. As decisões anteriormente tomadas a vosso respeito continuam vigentes, e podem manter em vossa posse as fortalezas que construíram.
39. Perdoamos todos os erros e ofensas que cometeram até hoje, inadvertida ou intencionalmente; o imposto da coroa, além de qualquer outro que esteja por cobrar em Jerusalém, deixará de ser cobrado.