34. Todas as festas, os sábados, as festas da lua nova, e os outros dias consagrados, assim como os três dias antes de cada festa e os três dias seguintes serão dias de imunidade e de isenção para todos os judeus que morarem no meu reino.
35. Ninguém terá o direito de lhes cobrar nada nem de os incomodar por qualquer motivo.
36. Trinta mil judeus, no máximo, serão convocados para servir no meu exército, aos quais serão atribuídos os honorários devidos aos soldados do rei.
37. Alguns deles serão colocados ao serviço nas grandes fortalezas reais e outros ocuparão cargos de confiança no reino. Os chefes e oficiais serão escolhidos dentre eles e viverão de acordo com as suas próprias leis, conforme o rei já prescrevera para a terra de Judá.
38. Os três distritos do país de Samaria que foram anexados à Judeia passarão a fazer parte da mesma, de modo que se consideram como uma região única e como não estando debaixo de nenhuma autoridade, a não ser do sumo sacerdote.
39. Dou a cidade de Ptolemaida e o território à sua volta ao santuário de Jerusalém para custeio das despesas do santuário.
40. Darei também todos os anos cento e setenta quilos de prata, que serão tirados das contas do rei, dos lugares que são propriedade sua.
41. E os excedentes que não têm sido pagos pelos meus funcionários, como o eram nos primeiros anos, serão desde agora entregues para as despesas do templo.
42. Além disso, os sessenta quilos de prata que todos os anos eram tirados do orçamento do santuário serão cancelados, pois esse dinheiro é propriedade dos sacerdotes que ali servem.
43. E quem procurar refúgio no templo, ou em toda a sua área circundante, por dívidas ao rei ou por qualquer outro motivo, será ilibado e não será privado de nada do que lhe pertence no meu reino.
44. As despesas dos trabalhos de reconstrução e restauração do santuário serão pagas à conta do rei.
45. Também serão por conta do orçamento real as despesas da reconstrução das muralhas de Jerusalém e das fortificações que estão a ser construídas ao seu redor, tal como a reconstrução de muralhas na Judeia.»
46. Quando Jónatas e o povo ouviram estas palavras não acreditaram nelas, nem sequer as consideraram pois ainda se lembravam do terrível mal que ele lhes fizera e como os havia oprimido.
47. Preferiram ficar a favor de Alexandre, porque ele tinha sido o primeiro a fazer-lhes uma proposta de paz, e foram seus aliados todos os dias da sua vida.