3. E Demétrio enviou a Jónatas uma carta cheia de palavras de amizade e de elogios.
4. Pois dizia ele: «Apressemo-nos a fazer paz com Jónatas antes que ele a faça com Alexandre, contra nós.
5. Pois irá lembrar-se de todos os males que lhe causámos, aos seus irmãos e ao seu povo.»
6. E deu-lhe autoridade para formar exércitos, armá-los e tornar-se seu aliado; ordenou também que os reféns que estavam na cidadela do templo lhe fossem entregues.
7. Então Jónatas foi a Jerusalém e leu a carta perante todo o povo e para os soldados que estavam na cidadela.
8. Estes ficaram com muito medo quando ouviram dizer que o rei tinha dado a Jónatas autorização para organizar um exército,
9. e entregaram os reféns a Jónatas, que os mandou de volta para os seus pais.
10. Jónatas passou a viver em Jerusalém e recomeçou a construir e a restaurar a cidade.
11. Deu ordem aos encarregados das obras para construírem muralhas e uma fortificação ao redor do monte Sião com pedras trabalhadas; e assim foi feito.
12. Os soldados estrangeiros que estavam nas fortalezas que Báquides tinha construído fugiram;
13. cada um abandonou o seu posto e voltou para a sua própria terra.
14. Só em Bet-Sur é que ficaram alguns dos judeus que tinham abandonado a lei, pois era o seu lugar de refúgio.
15. O rei Alexandre ouviu falar das promessas que Demétrio fizera a Jónatas, e contaram-lhe também das batalhas em que Jónatas e os seus tinham lutado, dos seus atos de coragem e das situações difíceis por que tinham passado.